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Breaking
Conheça as B-Girls convidadas pra Final Mundial do Red Bull BC One
Quem já tem vaga garantida pro dia 7 de dezembro, no Rio de Janeiro?
Desde 2018, B-Girls do mundo inteiro disputam a Final Mundial do Red Bull BC One — foi naquele ano que elas participaram da do maior campeonato de breaking 1x1 do mundo. Como de costume, breakers do mundo todo são convidadas e se juntam a elas as quatro melhores da Last Chance Cypher, competição que reúne vencedoras de cyphers nacionais (Maia e Kley representarão o Brasil nessa disputa 🍀).
Abaixo estão as B-Girls convidadas deste ano e que estarão no Rio de Janeiro no dia 7 de dezembro (os ingressos já estão à venda) — serão 12 no total e a lista será atualizada conforme novos nomes forem anunciados.
01
Luma
Quero provar para mim mesma que, se estou neste lugar novamente, é porque mereço
A B-Girl colombiana Luma, uma das mais reconhecidas de Medellín, traz ao breaking a força de suas raízes e a versatilidade de seu estilo único. Nascida em 1994, descobriu aos 17 anos na dança uma paixão que transformou sua vida. Com três participações como convidada na Final Mundial do Red Bull BC One, Luma enxerga no campeonato uma plataforma pra exaltar a essência da América Latina e provar a si mesma que merece estar entre as melhores do mundo.
02
Royal
O Red Bull BC One é o palco dos meus sonhos. Quero me mostrar e que o mundo me conheça
Nascida e criada na província de Shandong, na China, Royal começou a praticar breaking aos sete anos, atraída pelo som e pelo estilo dos movimentos. Competindo desde os oito, adora se expressar por meio da música e valoriza a oportunidade de fazer amizades por meio da dança. Como muitos B-Boys e B-Girls, Royal sonhava competir na Final Mundial do Red Bull BC One e, agora, com seu primeiro convite, a chinesa desembarca no Rio de Janeiro animada pra mostrar suas habilidades na busca por esse título inédito em sua carreira.
03
Yingzi
Vou mostrar meu estilo no palco e fazer todos sentirem minha paixão pelo breaking
A chinesa Yingzi começou no breaking em 2012 e se destaca por sua técnica apurada. Integrante da crew Style Geometric, já conquistou vitórias e posições de destaque em competições internacionais. Representou a China nas Olimpíadas de 2024, alcançando o top 8, e, após superar uma lesão no ombro em 2022, está pronta para estrear na Final Mundial do Red Bull BC One com seu estilo original e poderoso.
04
India
Sou convidada três anos seguidos por uma razão
Ela tem só 18 anos e vive o breaking 24 horas por dia. Tanto que seu nome de B-Girl é seu nome de batismo mesmo, para ninguém ter dúvida de quem foi a breaker mais jovem a vencer a Final Mundial do Red Bull BC One, em 2022 com apenas 16 anos, e a vencedora da primeira batalha olímpica feminina de breaking da história. Com 11 anos de carreira, India ainda tem muitos sonhos para realizar, mas o de dançar no Brasil ela já pode riscar da lista.
05
Syssy
Vamos deixar meu povo orgulhoso.
Syssy cresceu em uma família profundamente enraizada na cultura africana. Sua mãe, coreógrafa, ensinava a arte do movimento em salões de dança, enquanto seu pai, um griot burquinense (contadores de histórias, poetas e músicos da África Ocidental) lhe transmitiu a riqueza cultural e o espírito da dança africana por meio de seu trabalho. Aos sete anos, Syssy se inspirou a começar a praticar breaking ao assistir seu irmão treinar e batalhar. Conhecida na cena graças a seu trabalho duro e dedicação, é apaixonada pelo breaking como uma forma de compartilhar, inventar e deixar um impacto duradouro por meio de seu estilo de dança único.
06
Kate
É um palco onde sempre quis arrasar, e esse cinturão ficaria bem na minha parede
Nascida e criada em Kharkiv, Ucrânia, Kate começou a praticar breaking aos 14 anos. Representando os EUA, ela se orgulha muito de receber mensagens de B-Girls mais jovens dizendo que ela as inspira a se exercitar, correr, acreditar em si mesmas e a trabalhar duro em direção a seus sonhos. Kate sente que está com as saúdes mental e física em dia e quer brilhar como uma estrela cadente na Final Mundial. "Quero tornar a música visível para as pessoas, para que elas sintam e desfrutem da minha dança." Vencer a Final Mundial sempre foi um de seus objetivos: "É um palco onde sempre quis arrasar, e esse cinturão ficaria bem na minha parede."
07
Logistx
O breaking é tudo pra mim; sou sempre grata por compartilhar isso com o mundo
Logan "Logistx" Edra começou a praticar breaking aos sete anos, depois que seu pai a enganou, dizendo que a levaria para uma aula de desenho. Aos dez anos, ele lhe deu o nome "Logistx" por causa de sua necessidade de sempre ter planos organizados. O breaking se tornou uma forma de expressão espiritual pra ela, ajudando-a a curar traumas físicos e psicológicos da infância, encontrar paz interior e se sentir empoderada. Seus títulos incluem a vitória na competição solo de B-Girls do Silverback Open em 2018, a conquista do título na Final Mundial do Red Bull BC One em 2021 e a conquista histórica de uma vaga nos Jogos Olímpicos em Paris 2024.
08
Yasmin
Quero mostrar meu estilo e dar tudo de mim na pista
A japonesa Yasmin começou a praticar breaking aos 10 anos, quando viu o B-Boy Aichi fazendo headspins na TV. "Eu também queria fazer aquilo", conta. Em 2023, venceu a Last Chance Cypher e participou pela primeira vez da Final Mundial do Red Bull BC One, impressionando todo mundo com seu gingado. "O que mais quero trazer pra batalha deste ano é a energia pura da dança e demonstrar que na cena podem existir os mais variados estilos. Não é necessário apenas fazer power moves: você pode mostrar força na pista por meio da expressão", diz a B-Girl.
09
Toquinha
Quero mostrar pro mundo o sabor da favela
Foi em 2015 que a B-Girl Toquinha iniciou sua jornada no breaking, ao se inscrever em aulas de dança em São Paulo. Ela começou estudando vários gêneros de hip-hop e estilos brasileiros, mas não demorou para o breaking se tornar sua paixão. Ao longo dos anos, Toquinha conquistou vários títulos internacionais que a catapultaram à fama. Ela também conquistou um lugar na equipe nacional de breaking brasileira, além de competir na Final Mundial do Red Bull BC One de 2023, após vencer a Last Chance Cypher. Desta vez, ela volta como convidada pra representar o Brasil em casa.
10
Lola
É minha vez de brilhar
Lola nasceu em Madri e começou a dançar muito pequena, experimentando muitos estilos. Foi em 2020, aos 13 anos, que o breaking se tornou uma de suas maiores paixões e ela se juntou à South Side Crew, que se tornou uma família pra espanhola. Lola diz que B-Boy Fiw, um dos fundadores da crew, é responsável por ela ter se tornado a B-Girl que é hoje. A outra paixão de Lola é a luta livre. Seu maior sonho é seguir carreira no breaking e na luta livre e levar ambas ao mais alto nível possível. Ela é a primeira espanhola a ser convidada pra uma Final Mundial do Red Bull BC One.
11
Mini Japa
Quero ganhar meu primeiro cinturão. É pra isso que estou na Final Mundial
Mayara Collins, a Mini Japa, nasceu em Belém rodeada pelo hip-hop dos anos 90 e ritmos locais. Em 2009, começou a praticar breaking e treinar como uma forma de se expressar e escapar dos problemas que estava enfrentando em casa. B-Boy Kave, seu melhor amigo, foi quem a ensinou os primeiros passos. Seu nome de B-Girl ela ganhou do líder original da sua crew, por ser muito pequena. Foi a criadora da Icamiabas Crew, a primeira crew de B-Girls do Pará. Ela vem se preparando pra essa Final Mundial desde a sua última participação no evento, em 2018: "Desde a primeira vez que fui à Final Mundial, na Suíça, eu quis voltar – por isso estive em todas as finais nacionais do Red Bull BC One", orgulha-se a B-Girl.
12
Nicka
Estou voltando para representar ao máximo e aproveitar o momento
Foi em Vilnius, na Lituânia, que Nicka descobriu o breaking aos 5 anos no YouTube. Se apaixonou e convenceu sua mãe a deixá-la fazer aulas. Aos 8 anos, começou a praticar sob a orientação do B-Boy BBloke e, aos 10, já estava certa de que queria dedicar sua vida ao breaking, com seis horas diárias de treinos, mantendo sua paixão mesmo quando a fadiga chega. Pra tentar levar o cinturão, ela segue uma lição valiosa: viver o presente, acredita, foi a coisa mais importante que aprendeu com o breaking — enfatizando a importância do trabalho árduo e da gratidão. Ela estreou no Red Bull BC One em 2023 e conquistou a prata olímpica em Paris 2024.
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