Dança
Série mostra como a dança de rua transforma vidas
"Dance Como", nova produção da Red Bull TV, mostra histórias de quem superou preconceitos para tornar-se referência em diversos estilos
Muito mais que uma sequência de movimentos, a dança pode ser um caminho para transformar vidas. Prova disso são os artistas que protagonizam a série "Dance Como", série da Red Bull produzida pela Nuclear. Os quatro episódios acompanham as trajetórias de dançarinos de origem pobre que superaram percalços e se tornaram referência em seus estilos.
O primeiro episódio tem como personagem a brasiliense FabGirl, 36 anos, e mostra os desafios enfrentados pela dançarina para entrar no mundo do breaking, estilo de dança de rua vindo do hip-hop, ainda dominado por homens. Criadora da primeira crew totalmente feminina do Distrito Federal, FabGirl é reconhecida hoje como uma das maiores B-Girls do Brasil.
B-Girl FabGirl
© Fabio Piva / Red Bull Content Pool
Renan Moreira, protagonista do segundo episódio de "Dance Como", conheceu o hip-hop graças ao irmão mais velho e decidiu ainda na infância que seu negócio também era a dança. Não passou ileso a comentários homofóbicos e bullying, mas não se intimidou com as adversidades e treinou muito para tornar-se um dos grandes especialistas de popping do Brasil. Assista abaixo ao episódio.
5 min
Dance Como: Renanted e o popping
"Meu maior sonho é conseguir viver da dança". Renan Moreira, o Renanted, conta sua história de superação e como a arte mudou sua vida.
Meu sonho é ser o maior dançarino de popping do mundo. Por que não?
A carioca de 21 anos Celly, que aparece no terceiro episódio, se viu desafiada por um ambiente masculino com pouco espaço para garotas assim que entrou no mundo do passinho. "Apesar de vermos algumas melhoras, o mundo do funk ainda é machista. Mulher pode rebolar, mas dançar passinho profissionalmente é outra história, pois os homens dominam", explica. Mas isso nem de longe foi barreira para ela. No terceiro episódio de "Dance Como", Celly mostra como, movida por um talento nato, está alçando voos cada vez mais altos, inclusive internacionalmente.
A dança foi um local de refúgio para eu me desconectar das opressões que sofria
Renan Moreira e Vini Nasci
© Felipe Gabriel / Red Bull Content Pool
Quem encerra a temporada é Vinícius Nascimento, ou Vini Nasci, rapaz de 1,85m de altura capaz de fazer movimentos sensuais e quase improváveis com muita maestria em cima de saltos de até 13 centímetros. Para tornar-se um astro da heels dance, precisou de muita força para se equilibrar emocionalmente, já que os julgamentos que sofria desencadearam uma forte depressão. "A dança foi um local de refúgio para eu me desconectar das opressões que sofria", conta Vini. "Hoje consigo ter muito orgulho e ensinar minha dança a muitas outras pessoas".
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